Nos deixou, nesta madrugada do dia 15, o cineasta, cronista e jornalista, Arnaldo Jabor.

Jabor tinha 81 anos e estava internado no Hospital Sírio-Libanês, desde dezembro, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).

O cineasta que fez história no Cinema Novo, tinha como objetivo criticar as desigualdades no país. Seu primeiro longa-metragem foi o documentário Opinião Pública, de 1967, que trazia recortes de como o brasileiro olhava sua própria realidade. Em 1970, ele dirigiu Pindorama, seu primeiro longa de ficção. O filme usava metáforas para driblar a censura da época, por conta da Ditadura Militar.

Ao longo de sua carreira, ele dirigiu longas, curtas e documentários, foi premiado diversas vezes e deixa filme inédito baseado em Rubem Fonseca.

Arnaldo Jabor passou a fazer parte do dia a dia da família brasileira, na década de 1990, como comentarista e escritor.